Morador relata casos de atropelamento de tamanduá | NOVA OLINDA-CE

Lucélia Muniz

Ubuntu Notícias, 10 de junho de 2023

@luceliamuniz_09     @ubuntunoticias    @laurenizioaprigio

Recebi via WhatsApp, imagens e vídeos de um tamanduá que foi atropelado nas mediações do Sítio Pedra Branca em Nova Olinda na rodovia que dá acesso Nova Olinda-Santana do Cariri.

De acordo com o morador, Laurenizio Aprígio, este já é o quarto tamanduá atropelado no trecho desta rodovia. Este lamenta a incidência dos casos.

Fica aqui o nosso apelo para as pessoas que trafegam por esta rodovia para terem mais atenção com os animais que ao atravessarem trechos desta podem vir a morrer vitimados por atropelamento.

Pelas imagens que recebi, acredito trata-se de um tamanduá-mirim. “O tamanduá-mirim é uma espécie de porte menor, apresentando cerca de 77cm e pesando 7kg. Apresenta uma coloração dourada e preta, no entanto, sua cauda não apresenta pelo na extremidade.

O tamanduá-mirim habita regiões de florestas tropicais, savanas e até manguezais. São encontrados em diversos países da América do Sul e Central, como Brasil, Guiana Francesa, Argentina e Venezuela. Alimentam-se, principalmente, de formigas e cupins, como as demais espécies de tamanduás, entretanto, já foi observado alimentando-se de mel. A fêmea tem, geralmente, um filhote por ano”.

Vale salientar que os casos de atropelamento também acontecem com frequência em nossa região envolvendo outros animais. Daí a necessidade de se ter mais cuidado e zelar pela vida destes!

“Entre as principais causas de perda de biodiversidade na região da Chapada do Araripe está a perda de habitat, o ambiente de ocorrência de espécies, devido ao desmatamento para conversão de áreas para usos como edificação de residências (urbanização), implantação de empreendimentos, agricultura e pecuária; redução da qualidade do habitat, com fragmentação, abertura de estradas e trilhas, queimadas, extração seletiva, aumento dos ruídos (trânsito, fogos de artifício, aparelhagens de som, ...), contaminação por agrotóxicos, redução da oferta hídrica (barramentos, captação excessiva nas nascentes e cursos d’água, ...); entre outros”.