Lucélia Muniz
Ubuntu Notícias, 08 de dezembro de
2019
Foi com o poema musicado “Navio
Negreiro” na voz de Caetano Veloso que os alunos fizeram a abertura do Banquete
Literário da EEEP Wellington Belém de Figueiredo com o tema central - O CÉU DE
CASTRO ALVES.
Ainda na abertura, os alunos mestres
de cerimônia, leram a biografia do poeta Castro Alves homenageado no Baquete
Literário no mês onde se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.
Os alunos vestiram-se e
caracterizaram-se com roupas, acessórios, pinturas e trouxeram em dança,
poesia, conto, decoração, cartazes, mensagens, pinturas e músicas palavras e
mensagens – um chamado a reflexão sobre a nossa origem e as nossas raízes
africanas.
Uma das poesias de Castro Alves
declamadas foi Despertar para morrer. E logo na sequência a leitura de um texto acerca do dia 25 de março
no Ceará sobre o Dragão do Mar e a abolição da escravatura no Ceará.
Alunos revezaram-se para declamar as
estrofes de um dos marcos da poesia de Castro Alves - Navio Negreiro. Na decoração a frente do palco, a proa de
um navio dando a entender que os alunos estavam a bordo de um “navio tumbeiro” só que levando paz e
libertação.
Na
arte-divulgação dessa edição do banquete literário o mar é representado por
correntes quebradas ao passo que o navio avança sobre as águas. Arte
ilustrativa da Profª Lucélia Muniz do Laboratório Educacional de Informática-LEI e
reproduzida em pintura por uma aluna.
Ainda foi
declamado as poesias Maria, Nos Campos, Saudação a Palmares e Canção
do Africano também de Castro Alves. E logo em seguida a coreografia da
música Pérola Negra da cantora baiana Daniela Mercury.
Se tem roda,
tem grupo de Capoeira fazendo uma participação muito especial ao som do
berimbau. E a música “A carne” de Elza Soares foi cantada pelo grupo de alunos
com muita emoção.
Para fazer referência ao Dia Nacional
da Consciência Negra foi explicado sobre o marco legal que dá origem a essa data.
Ainda ouvimos as músicas Sorriso Negro, Andar com fé e Cota não é esmola executada por nossos
alunos.
E também foi
declamado as poesias Lembrança e Companheiros de Mia Couto.
Sob O
CÉU DE CASTRO ALVES tinha estrelas, mas estava faltando a majestosa lua que foi
conduzida por uma aluna para ganhar o céu trazendo feminilidade,
passividade, fertilidade, periodicidade e renovação.
Fora do auditório,
local da realização do banquete literário, houve ainda uma roda de samba com
instrumentos da nossa escola e o convite aos presentes para participarem
sambando.
Professoras - Edisangela Sales, Cícera Silvana, Luciana França, Talita de Morais e Expedita Alves (idealizadoras da ação) |
Essa foi uma ação coordenada e
orientada pelos professores da área de Ciências Humanas em parceria com a
Biblioteca da EEEP Wellington Belém de Figueiredo de Nova Olinda-CE com a participação especial dos alunos das turmas dos 1º e 2º anos dos Cursos Técnico em Redes de Computadores, Finanças, Agronegócio e Edificações.
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