Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
(De EU E O SERTÃO - Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)
Patativa do Assaré
o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho,
vivia sem cobre
e o fio do pobre
não pode estudá”
Nossa! Ele é o poeta da realidade que soube muito bem poetar as durezas através das palavras. Um homem de visão, que via ao longe, bem de perto, o sofrimento do nordestino. Patativa ainda canta, canta, canta...
ResponderExcluirPatativa sempre será um ícone, grande nome, entre aqueles que levaram seja através da música ou da poesia nossa realidade do Sertão, do homem do campo, do humilde agricultor. Grande e Eterno Patativa do Assaré!
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