Jornalista
Lucélia Muniz
Ubuntu
Notícias, 12 de maio de 2025
@luceliamuniz_09 @ubuntunoticias @peluis_plf
O projeto ‘Chá poético: um encontro com a leitura’ contou com a participação do Escritor Gilvã Mendes. O desenvolvimento se deu nas aulas de Clube nas turmas das 1ª Séries do ensino médio da EEMTI Padre Luís Filgueiras, objetivando incentivar o letramento literário e desenvolver nos estudantes a capacidade leitora.
O Escritor Gilvã Mendes se descreve como - anticapacitista, antirracista, anticapitalista, intenso e apaixonado! Durante o bimestre foi realizada a leitura do livro "Queria brincar de mudar o meu destino" de Gilvã Mendes. A ação foi desenvolvida pela professora Hericka Santos, Alisson e Wallyson nas suas respectivas turmas de ensino.
A cada aula de Clube, as turmas se organizavam em círculo, realizavam a leitura dos capítulos de forma coletiva, após este momento, era feita a socialização e contextualização de cada temática e o resumo.
Na sexta-feira (09), aconteceu uma roda de conversa com o autor do livro de forma remota, onde alguns estudantes interagiram com o autor fazendo perguntas e falando da experiência da leitura e por fim aconteceu um Chá Poético.
Os estudantes recitaram poemas, cantaram e fizeram uma reflexão sobre as metodologias e estratégias usadas na realização da leitura em sala de aula e sobre a importância da leitura no nosso cotidiano.
Na
ocasião, alguns professores adquiriram a obra, ‘A palavra que não se pode falar’,
também de autoria do escritor Gilvã Mendes.
Sobre o livro
"Queria brincar de mudar o
meu destino" do Escritor Gilvã Mendes
Esse livro é a história de um amor quase impossível entre um jovem e a poesia. Um amor tão forte e avassalador que superou barreiras – a começar por uma barreira feita de duas rodas. Vítima de paralisia cerebral e preso a uma cadeira de rodas, com dificuldades de falar e até de movimentar os dedos, Gilvã Mendes é uma síntese de marginalidades: além de portador de deficiência física, é pobre, negro e nordestino. Vive em uma comunidade popular de uma cidade – Salvador – repleta de ladeiras e carente de calçadas.
A discriminação
fez com que demorasse a ser aceito na escola. Seu refúgio e seu horizonte estavam na escrita, onde aprendeu a voar – e voar
tão alto que virou escritor. Queria brincar de mudar meu destino mostra
como o prazer da palavra, essa encantada brincadeira de descobrir e mudar o
mundo pela expressão, abriu possibilidades entre tantas impossibilidades. Só mesmo
uma grande paixão para fazer uma cadeira de rodas voar.
Gilberto
Dimenstein
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