Lucélia Muniz
Ubuntu
Notícias, 07 de maio de 2020
Por Germá
Martins
De
repente!
Um
ser totalmente invisível
Coloca
o mundo de joelho
E
todos os países do mundo
Acendem
o sinal vermelho,
Enquanto
a ciência procura
A
nossa bendita cura
Ficar
em casa é o conselho.
De
repente!
A
terra ficou doente
E
as ruas ficaram desertas.
Tudo
ficou parado
E
as vidas ficaram incertas
Os
lares em prantos, fechados
E
os sonhos dilacerados
Pela
triste descoberta.
De
repente!
Ninguém
visita ninguém
Para
o vírus não espalhar
Já
o coração fica doente
Sem
ter ninguém para abraçar
E
o distanciamento social
É
o causador do grande mal
De
quem tem sede de amar
De
repente!
O
mundo ficou diferente,
A
poesia ficou toda nua
Ficamos
presos em liberdade
Depois
que a morte saiu à rua
E
os versos ficaram sem graça
No
meio de tanta desgraça
Como
uma noite sem lua.
Portanto,
Não
mais que de repente
Como
a aurora no amanhecer,
Minha
poesia é esperança,
É
uma luz em meu viver,
Mas
tudo continua vago
E
como indagou Mario Lago:
Que
versos posso fazer?
0 comments:
Postar um comentário
Deixe seu comentário mais seu nome completo e localidade! Sua interação é muito importante!