"Reconhecer
exige a valorização e respeito às pessoas negras, à sua descendência africana,
sua cultura e história. Significa buscar, compreender seus valores e lutas, ser
sensível ao sofrimento causado por tantas formas de desqualificação: apelidos
depreciativos, brincadeiras, piadas de mau gosto sugerindo incapacidade,
ridicularizando seus traços físicos, a textura de seus cabelos, fazendo pouco
das religiões de raiz africana. Implica criar condições para que os estudantes
negros não sejam rejeitados em virtude da cor da sua pele, menosprezados em
virtude de seus antepassados terem sido explorados como escravos, não sejam
desencorajados de prosseguir estudos, de estudar questões que dizem respeito à
comunidade negra."
Penso
que o preconceito e posturas racista parte da educação que começa dentro de
casa. Se somos educados por nossa família e na escola a agirmos com respeito ao
outro, iremos ter postura diferente. Somos espelho da educação que recebemos! Pensar
no outro como ser humano independentemente da cor da pele ou do cabelo ou de
sua origem social é nos vermos como seres humanos. E considero aqui que parte
do processo histórico inclusive do relato presente nos livros didáticos,
infelizmente, conduz a uma formação que não reconhece às matrizes que deram
origem a nosso povo. São anos de uma história relegada a oralidade, que não sobreviveu
pela história contada nos livros. Muitos pagaram com a própria vida ao defender
os direitos humanos, seja dos negros ou indígenas. Isso não é um problema
vivenciado apenas no Brasil, mas em todos os países. Principalmente quando se
fala na chamada colônia de exploração, temos um Brasil vendido como mercadoria
a várias nações, vendido desde seus recursos a seu povo, sua cultura, sua
história. Para mudar tal realidade ainda presente em nossos dias, significa
rever conceitos e posturas. Precisamos repensar nosso jeito de ser e de agir!
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