Neste dia 29 de agosto, segunda-feira, foi realizada a 3ª Conferência de Políticas para as Mulheres e, participei deste Evento no Teatro Municipal Salviano Arraes no município de Crato-CE.
O Evento começou às 09:30 hs. Na abertura foi exibido um Vídeo com a mensagem da Ministra Irany Lopes sobre a construção de políticas voltadas para as mulheres no âmbito da Política Nacional para as Mulheres, uma política não discriminatória, principalmente ao enfatizar o papel da mulher negra, indígena e LGBT na sociedade.
A Ministra ainda citou a importância de se traçar metas e ações que fortaleçam a cidadania para as mulheres com autonomia política, econômica e cultural.
Na sequência das atividades do evento a Profª Drª Laudeci Martins – URCA fez uma Análise de Conjuntura com o Tema – O “lugar” do feminino na conjuntura econômica atual: sobre constrangimentos e oportunidades.
A Profª Laudeci Martins falou acerca de uma crise econômica de existência de centralidade masculina dominada pela hegemonia do capital financeiro, do neoliberalismo e da globalização. O que ela denominou “Uma crise no modo de existência”.
Comentou sobre a banalização do corpo e da sexualidade, do trabalho sexista, racista e (des)humanizante. À reserva de lugar às mulheres como meras consumidoras.
Na fala da Profª Drª Joselina da Silva – UFC Cariri, que abordou a temática “A violência contra a Mulher: um olhar sobre as Instituições de apoio no Cariri”, a mesma pontuou sobre a importância da atuação dos Órgãos de Defesa da Mulher, como Delegacias e Conselhos Municipais e de Postos avançados para combater o Tráfico Internacional de Mulheres.
Explicou sobre o que viria a ser violência física, verbal, sexual e psicológica.
A Profª Drª Zuleide Queiroz – SINDURCA palestrou sobre “Educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-homofóbica e não-lesbofóbica”.
A Profª lembrou que na sexta-feira, dia 26 de agosto, teria acontecido a Parada da Diversidade, ainda que poucas pessoas que estavam no auditório do Teatro tivessem participado. Falou que o KIT Anti-Homofobia mesmo sendo aprovado pela UNESCO foi recolhido mesmo já estando em algumas escolas. Ainda destacou que o Cariri está no roteiro internacional do tráfico de travestis. Neste momento enfatizou que partindo dos direitos sexuais a liberdade de orientação sexual se institui como parte dos direitos humanos.
E, quanto às mulheres negras fica a superação do preconceito e da desigualdade.
Definiu Lesbofobia como sexismo contra as mulheres e da necessidade de inclusão sobre “Orientação Sexual” aos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais); lamenta que no espaço da Escola ainda se reproduz o Bullying expressado através de ações homofóbicas.
A I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM) aconteceu no ano de 2003.
Foi dentro do contexto histórico e social que possibilita a articulação e mobilização do movimento em defesa das mulheres que a Profª Mara Guedes – Vereadora e membro do Conselho Municipal em Defesa da Mulher Cratense, falou sobre a demanda do Movimento de Mulheres por políticas públicas, sociais e econômicas em todas as esferas do Governo que alterem para melhor às condições de vida para as mulheres.
Exaltou a importância do “Empoderamento das Mulheres” como forma de controle social sobre as Políticas Públicas voltadas para as mulheres.
“Quando a mulher transforma sua História o Brasil inteiro se transforma com ela”.
São de espaços como estes, de Conferências, por exemplo, que se podem discutir e dá encaminhamento a propostas que se transformam em Políticas Públicas para as Mulheres.
Profª Lucélia Muniz.
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