É preciso perder o medo de se aproximar das
pessoas e oferecer ajuda. A pessoa que está numa crise suicida se percebe
sozinha e isolada. Se um amigo se aproximar “tem algo que eu possa fazer para
te ajudar?”, a pessoa pode sentir abertura para desabafar.
Nessa hora, ter alguém para conversar pode
fazer toda a diferença. E qualquer um pode ser esse “ombro amigo”, que ouve sem
fazer críticas ou dar conselhos. Quem decide ajudar não deve se preocupar com o
que vai falar. O importante é estar preparado para ouvir respeitando o momento
e a forma desta pessoa.
O suicídio foi e continua sendo um tabu entre
a maioria das pessoas. É um assunto proibido e que agride várias crenças
religiosas. O tabu também se sustenta porque muitos veem o suicida como um
fracassado. Por outro lado, os homens, por natureza, não se sentem confortáveis
para falar da morte, pois isso expõe seus limites e suas fraquezas.
Esse tabu piora a situação de muitos. Muitas
vezes, mesmo aqueles que seguem religiões que condenam o suicídio não conseguem
respeitar suas crenças e acabam dando fim a própria vida.
As estatísticas mostram que o suicídio cresce
não somente por questões demográficas e populacionais, mas também por problemas
sociais que prejudicam o bem-estar de cada um e que estimulam a autodestruição.
Nossa sociedade vive com diversas situações de
agressão, competição e insensibilidade. Campo fértil para que transtornos emocionais
se desenvolvam.
O
principal antídoto para combater essa situação
é o
sentimento humanitário.
FONTE:
CVV-Centro de Valorização da Vida. Falando abertamente sobre suicídio: Como vai
você? Programa de Prevenção do suicídio e apoio emocional. www.cvv.org.br.
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