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Mantenho o meu olhar no bravo sertão,
àquele povo crente e iluminado.
Latir de cães, mugir de gado...
Entre nós há uma infinita ligação.
Acorda o sertão completo em infinita claridão,
trabalha duro, pois é povo empolgado.
Tão dura vida, rápido descanso...
O prado, o romper do sol, fé, devoção...
trabalha duro, pois é povo empolgado.
Tão dura vida, rápido descanso...
O prado, o romper do sol, fé, devoção...
Sertão divino da minha antiga aurora,
espaço de fome, terreno abandonado,
que faz o seu descendente ir embora.
espaço de fome, terreno abandonado,
que faz o seu descendente ir embora.
Mas mesmo assim o meu amor se expande
e tenho esse olhar apaixonado,
esse menino que lá viveu, na casa grande.
e tenho esse olhar apaixonado,
esse menino que lá viveu, na casa grande.
Como você é generosa, Lucélia Muniz, postar meu poema em seu blog. Você, sempre comprometida com o Nordeste e com a sabedoria de modo geral. Uma intelectual apaixonada pela arte e pela literatura... Só tenho mesmo a agradecer. Obrigado mesmo! Um abraço.
ResponderExcluirEu que agradeço amigo!!! Com suas crônicas e poesias você tem resgatado a nossa identidade histórica e cultural!!! Um grande abraço!!!
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