29/09/2012

A Morte do Vaqueiro

Luíz Gonzaga

Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão dolente a cantar
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
Sacudido numa cova
Desprezado do Senhor
Só lembrado do cachorro
Que inda chora
Sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
E... Ei...

Postagem dedicada a Memória de José Amilton Muniz da França (Zé Belo) – 05 meses de vida eterna!

2 comentários:

  1. É......................................

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  2. Marcia Regina,

    Obrigada por visitar e estar seguindo meu Blog! Fiz uma visita lá em seu Blog e também já estou seguindo, OK! Um abraço! Uma semana abençoada!

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